Pacote que muda auxílio e pensão vai ao Senado
O governo conseguiu concluir ontem a aprovação, no plenário da Câmara dos Deputados, da medida provisória que muda as regras da pensão por morte e do auxílio-doença do INSS.
Câmara concluiu a votação que livra patrão de pagar os primeiros 30 dias de auxílio ao funcionário
O governo conseguiu concluir ontem a aprovação, no plenário da Câmara dos Deputados, da medida provisória que muda as regras da pensão por morte e do auxílio-doença do INSS.
Todas as emendas votadas ontem foram rejeitadas. A medida agora seguirá para a análise do Senado.
Uma mudança importante que foi aprovada pelos deputados é a do pagamento do auxílio-doença do INSS. Pelo texto final, volta a valer a regra original: o patrão paga apenas os primeiros 15 dias em que o trabalhador estiver com atestado.
Na proposta do governo, que é a que está valendo atualmente, o patão precisa bancar os primeiros 30 dias do afastamento. Só depois é que o segurado passa a contar com o pagamento do auxílio-doença pelo INSS.
Além de passar pelo Senado, o pacote precisa ser aprovado pela presidente Dilma. Enquanto isso, patrões ainda têm que pagar o primeiro mês de atestado.
Os deputados tentaram acabar com o limite de tempo para o pagamento da pensão-brotinho. Porém, ficou mantida a regra que prevê a atualização das faixas de acordo com o aumento da expectativa de vida.
Outra emenda rejeitada definia pensão vitalícia para mulher ou marido com 30 anos ou mais, reduzindo a economia pretendida pelo governo.
Aposentadoria pode subir cerca de 30% com novo fator
Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão conseguir uma aposentadoria, em média, 30% maior, se a fórmula 85/95, aprovada anteontem na Câmara dos Deputados, começar a valer.
Hoje, essa é a perda média que o segurado tem ao se aposentar no país com o fator previdenciário.
A fórmula 85/95 concede a aposentadoria integral aos segurados que, na soma da idade com o tempo de contribuição, cheguem a 85 (mulheres) e 95 (homens).
Benefício da mulher aumenta até 48% com novo cálculo
As mulheres serão as principais beneficiadas com a fórmula 85/95, índice que antecipa as aposentadorias por tempo de contribuição integrais e foi aprovado na Câmara dos Deputados.
A diferença entre um benefício concedido com o fator previdenciário e um calculado com o 85/95 pode chegar a 48%.
É o caso da mulher que começou a trabalhar cedo, aos 15 anos, e aos 50 decide se aposentar.
Com 35 anos de contribuição, ela teria, hoje, um fator igual a 0,676, que reduz o benefício em quase 50%.
Com a fórmula 85/95, essa segurada não teria essa redução.
De uma média salarial de R$ 2.000, ela garantirá esse mesmo valor na aposentadoria, em vez dos R$ 1.351,60 que receberia do INSS atualmente.
Fonte: Câmara - Jornal Agora
3 Comentários
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A defensoria e representatividade do povo brasileiro é de uma penúria total, devido a sua inércia, haja visto a tragédia brasileira da Petrobras e seus brasileiros, o povo brasileiro está tão acostumado com as serventias governamentais que se tornou hábito o governo no sustento, isso relata a nossa representatividade perante aos nossos irmãos gringos, que atualmente pelo que noto, somos o "país" da piada, só falta a estrutura humana, estamos longe, fazemos de conta... continuar lendo
Os Governantes comunistas, por certo, acabarão com as aposentadorias e roubarão os órgãos previdenciários.... Dúvida? Continue votando neles e verão... continuar lendo
O Povo brasileiro está tão acostumado com a tutela do governo e com as esmolas que não se dá conta de que os chamados benefícios, não são benefícios e sim um jeito do governo administrar um dinheiro que deveria entrar mensalmente no bolso de cada um de nos trabalhadores, esta tais conquistas não são conquistas são uma procuração dada ao governo para gerir o nosso dinheiro.
Vamos pegar como exemplo os Estados Unidos da América. Lá a previdência é privada cada um paga a sua se quiser um dia se aposentar, não tem FGTS o empregado que quiser ter um dinheiro guardado para uma eventualidade que economize, lá não tem SUS ou qualquer outro sistema de saúde pública, o cidadão que quiser que pague um seguro de saúde, por isso o salário que eles recebem é bem maior que o nosso, lá as empresas pagam para eles o valor total, aqui no Brasil nosso salário é dividido ao meio, metade nos recebemo a outra metade as empresas dão ao governo para que ele administre por nos, sinceramente qualquer brasileiro que ache que seu dinheiro é melhor administrado pelo governo do que por ele mesmo deveria ser internado. continuar lendo